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Archive for agosto \31\+00:00 2009

Rota das Fontes com a Santa Malta

31 de agosto de 2009 Deixe um comentário
No domingo, dia 23 de Agosto, rumei a S. João das Lampas para guiar os meus companheiros Santamalteses pelos trilhos e carreiros da Rota das Fontes.
Um passeio antigo, organizado pela BTTour e que realizei pela primeira vez algures perto do ano de 2004.
Actualmente conta com algumas pequenas alterações ao traçado inicial, quer pelo novo asfalto que cobre alguns dos antigos caminhos assim como pela necessidade de encontrar alternativas às cercas e aos portões com que os proprietários condicionam os acessos para a passagem pelos seus terrenos.
 
Aqui fica o pequeno video que fiz do passeio. Desta vez contei com a ajuda do Biscas na captação das imagens!
 
 
 
Seguindo este link podem ver as fotos que o Biscas tirou…
O Track GPS do passeio "Rota das Fontes" pode ser descarregado desde aqui
 
Abraços!
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Porto Covo Revisited…

20 de agosto de 2009 Deixe um comentário
Sábado passado voltámos a Porto Covo, eu e a Katita!
Esta pequena povoação e seus encantos foi de novo o palco de mais um passeio de btt, desta vez com a aliciante de irmos tentar encontrar durante o caminho algumas caches que estão escondidas nas imediações da pacata aldeola.
 
A primeira cache, Celarina e Torpes, foi encontrada sem problemas depois de uma curta passeata nas dunas da zona de S. Torpes. O dia começava bem e prometia. Tinhamos saido de casa pouco passava das 07h00 da matina e foi depressa que chegámos aqui, onde um nevoeiro fresco nos brindou a chegada e connosco continuou até largarmos a linha de costa na direcção Este a caminho das torres de Éolicas que se avistam plantadas nas franjas da serra do Cercal.
 
Seguimos para Porto Covo onde começámos a pedalar perto das 09h30 e depois de tomar o pequeno-almoço na pastelaria Marquês seguimos na direcção do Forte da Ilha do Pessegueiro.
Para tal tomámos a empinada descida de asfalto que dá acesso ao porto de abrigo e cruzámos a enseada a vau para o outro lado.
Assim que terminasse a primeira rampa do dia, que vencemos com facilidade, surge a 2ª Cache. No lugar de Porto-Covo #2 estava escondida num sitio muito engraçado permitindo vistas previlegiadas sobre a vila e o porto pescatório, caso o nevoeiro o permitisse.
Pedalámos mesmo quase até ao tesouro e como não havia ninguém por perto demorámos mais que o tempo necessário para "logar" no livro de Logs e rir da bonecada que se esconde dentro destes tesourinhos…
O local onde está escondida esta cache é por si só um verdadeiro tesouro.
 

Á procura do tesouro numa manha de nevoeiro…
Assinando o Livro de Visitas…
De regresso ao caminho e a Katita e as suas vertigens…
 
Um pouco mais à frente teríamos o Forte do Pessegueiro onde estava escondida mais uma Cache.
Sempre por um optimo estradão que corre sobranceiro à falésia fomos repidamente levados até à zona onde estaria mais um tesouro. Foi a vez da Rita levar o GPS e ir procurar o esconderijo que encontrou bem depressa. Ainda não tinha lido a pista (hint) da cache já a ouvia gritar "Está aqui! Encontrei!"
Foi só assinar o livrinho e apreciar a vista que o nevoeiro deixava ver.
Esta cache já nos obrigou a estudar o caminho para lhe chegar já que está situada numa zona com caracteristicas muito especiais…
 
No Forte do Pessegueiro…
No Forte do Pessegueiro, mais uma cache encontrada e mais um Log no Livro de Visitas…
 
Depois de encontrada a Cache O Forte do Pessegueiro voltámos meio quilometro atrás em busca do desvio que nos levaria na direcção Este, ao encontro dos Gigantes.
Direitos às franjas da serra do Cercal lá fomos ganhando metros atraves de estradoes de excelente piso pautados por algumas zonas com areia e alguns charcos devido aos incansáveis autómanos de rega.
O sol, por sua vez, ia descobrindo o seu caminho por entre a densa neblina matinal e aquecia-nos os costados, transformando a àgua dentro das mochilas de hidratação em autêntico chá.
Sem pressas, lá fomos contemplando a bonita e singela paisagem, pedalando despreocupadamente direitos à ostenciva linha de Eólicas que viamos ao longe.
 
A caminho…
Ja com o sol a marcar presença…
Linha de Éolicas à vista…
 
Aqui teriamos nova missão pela frente.
Vinhamos em ajuda a Dom Quixote na sua eterna luta contra os Gigantes… Aliás, hoje éramos nós o Sancho Pança e Dom Quixote, montados nos nossos cavalos de ferro, armados de sonhos e esperanças, preparados para recolher os despojos da batalha que estariamos prestes a enfrentar.
A dura e empinada subida que nos brindava o inicio das hostilidades era brava, mas mais bravos fomos nós, trepando por aquela fina e cinzenta faixa de gravilha, quando num repente nos encontravamos lado a lado com um dos Gigantes, adormecido por sinal e que guardava um ansiado tesouro…
Deixamos as nossas montadas para a pé nos entregarmos na busca pelo tesouro de Cervantes, que acabou por aparecer depois de alguns minutos de incertezas.
Constatámos os destroços de outras batalhas anteriores e deixámos os nossos enumerados no Livro de Visitas. Não tiramos nada nem colocamos nada!
A conquista havia sido feita, e por isso estavamos satisfeitos!
Tinhamos derrotado os Gigantes!
 
Os Gigantes de Dom Quixote! Versao moderna claro…
Katita novamente a caminho, preparando-se para a nossa batalha contra os "Gigantes"…

O Gigante adormecido que guardava o tesouro…
 
Daqui para a frente seria sempre a descer. 
Trazia na ideia de irmos tomar uma banhoca na barragem de Morgavel. Tinha ficado com essa vontade da ultima vez que ca tinha estado e agora seria o momento ideal para cumprir com tal vontade.
O sol brilhava já forte por cima das nossas cabeças e o calor apertava sem piedade. Afinal era quase 13h00 da tarde!
A banhoca foi inevitável e como não havia ninguem nas redondezas aproveitámos para chapinhar livres de qualquer roupinha! Um luxo…
Como a Katita dizia, uma praia de nudistas particular Língua de fora
 
A chegarmos à barragem do Morgavel…
Mesmo a convidar a uma banhoca para refrescar…
Um belo cantinho sem duvida…
 
Apesar do idilico sitio que tinhamos à disposição era horas de continuarmos a nossa passeata. Aproveitámos ainda uma escassa sombra para comermos alguma coisa assim que saimos da barragem.
Daqui a Porto-Covo faltavam muito poucos quilómetros, seria um instantinho. Mas tinhamos ainda mais uma Cache para tentar encontrar.
Seria O Caminho da Celarina e, à semelhança das anteriores, surgiu sem dificuldades e num spot muito bonito, sobranceira à praia da Celarina!
O passeio de 27km estava quase concluído…
Das cinco Caches que nos tinhamos propostos descobrir hoje não falhámos uma única, mantendo o nosso registo imaculado, já que até à data conseguimos encontrar todas as Caches que procurámos! Uma boa média para dois estreantes nisto do Geocaching.
 

A deixar a barragem para tras…
A Caminho da última Cache do dia…
Depois de encontrado o ultimo tesouro No Caminho da Celarina, a foto da praxe…
A voar baixinho direitos a Porto-Covo…

 
Tranquilamente arrumamos as bikes no carro, trocamos as licras por chinelos, calçoes e t’shirt e rumamos até Vila Nova de Milfontes, onde lanchamos umas ameijoas e uma saladinha de polvo à beira-rio, num restaurante conhecido que se mantém por ali há muitos e muitos anos.
Depois da passagem pela Croissanteria mais conhecida aqui da terra para levar algo de comer para o caminho só voltamos a parar já à porta de casa, uma horita depois!
 
A galeria completa de fotos pode ser vista aqui…
O Track GPS pode ser conseguido aqui…
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15 dias depois…

18 de agosto de 2009 Deixe um comentário
Depois de duas semanas sem pegar na bicicleta, dei comigo a aceitar o convite dos meus companheiros de pedal para uma voltinha até à Serra de Fanhoes, pertinho de Bucelas.
Como malta responsável decidimos deixar os carros em casa e assim poupar euros de combustivel e o ambiente. Fomos a pedalar desde casa, cada um desde a sua porta. Eu morando no Fogueteiro ficava com nada menos que perto de 100km para fazer…
 
O combinado de horários apontava para um ponto de encontro nas Paivas às 06h50 da manha e um barco que se lançava ao rio às 07h20. Já na Expo haveriamos de nos juntar ao restante pessoal que foi lá ter de rabo tremido!
 
A malta em Cacilhas à espera do barco para a outra margem…
 
A viagem maritima correu sem sobresaltos e foi num instante que nos pusemos junto à restante tropa na zona da Expo, perto da Torre Vasco da Gama.
De lá saimos para a Serra de Fanhoes que pretendiamos subir ate ao seu ponto mais alto e daí descer tudo novamente e regressar.
A bom ritmo lá nos fomos enfiando trilhos a dentro e num ápice estavamos a braços com o primeiro prémio de montanha do dia. Mas fez-se bem, tranquilamente…
 
Acabámos por resgatar um companheiro que pedalava sem companhia. De nome Hernâni, também conhecido como Black_Wolf foi uma mais valia daqui para a frente. Local e bom conhecedor dos trilhos da zona foi sempre dando valiosas informações para melhorar a experiencia de pedalar por ali ou para corrigir algum dos nossos enganos.
Um bom companheiro de espirito porreiro e super descontraído, muito boa onda!
 

Joao a saborear as vistas…
Belos trilhos mas sempre ascendentes…
Um momento de reflexão dos guias…
Pastor seguido de Cédric durante o prémio de montanha…
Companheiro Hernâni e Afonso…
Biscas a cumprir os ultimos metros de subidas…
Ainda a tempo de um ligeiro engano, prontamente corrigido…
 
Ja tinhamos tido um furo do Biscas e alguns ameaços do Pica-Miolos aos roladores do Joao, mas depois de terminadas as subidas começou o festival dos furos.
Até pioneses o João consegui enfiar na roda de trás…
 
E finalmente a descer…
Pelas margens do rio Trancão, já de regresso…
Mais um furo. Hoje foi dia de furos…
De novo a passar pela zona da Expo…
 
E assim, resumidamente, cheguei a casa com quase 90km nas perninhas, depois de ter trepado uns frouxos 600m de desnivel…
Abraço o confortável sofá da sala eram perto das 14h e depois de um banho refrescante entrego-me ao descanso.
A velocidade média do regresso foi algo bruta, deixando-me as pernas bambas durante algumas horas!
 
Mais uma bela passeata!
 
As fotografias podem ser vistas aqui…
Categorias:Btt

Geocaching em Sintra!

14 de agosto de 2009 Deixe um comentário
Num dia dedicado ao Geocaching em Sintra…
As vistas algures…
 
Num sitio de complicado acesso…
Vai de suibr mais umas pedras. Ou sérá descer?!
Haaaaa! Aqui está o tesouro… Esta foi dificil!
Língua de fora
 
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Portugal e as Bicicletas – Artigo DECO ProTeste

5 de agosto de 2009 Deixe um comentário
"Portugal e as Bicicletas"
Artigo publicado na Revista DECO ProTeste…

Mais prioridade às bicicletas
Aproliferação de vias pedonais e ciclovias por todo o País é um sinal de que os portugueses estão a tomar consciência dos benefícios com os meios de locomoção alternativos. Incentivar a sua utilização é fundamental do ponto de vista ecológico, mas também para promover hábitos de vida mais saudáveis. Os municípios têm criado condições para que, quem anda a pé ou de bicicleta, o possa fazer em segurança.
Mas, fora destes espaços, a lei trata-os como invasores da via pública, em vez de utilizadores de pleno direito.

Oportunidade perdida
A última versão do código da estrada, de Fevereiro de 2005, poderia ter corrigido as falhas da lei quanto à circulação de bicicletas na via pública. Mas nada melhorou. Os ciclistas continuam a perder a prioridade nos cruzamentos, mesmo quando seria mais lógico proceder de outra forma. Outro exemplo: se seguirem em frente numa via e surgir um automóvel num cruzamento à esquerda, a bicicleta é obrigada a parar para deixar-lo passar.
Os veículos motorizados só são obrigados a ceder passagem a bicicletas à saída de parques de estacionamento, postos de abastecimento ou caminhos particulares.

Analisámos as regras de trânsito em 15 Estados-membros e em nenhum ocorre esta situação. As bicicletas são veículos participantes no tráfego, com os mesmos direitos que os outros, aplicando-se as regras universais do código da estrada: o veículo que circula pela direita tem prioridade sobre os da esquerda e todos devem respeitar os semáforos e sinais de trânsito.

Em 2007, houve 1418 acidentes com velocípedes, dos quais resultaram 30 mortes

Outra norma perigosa é a que obriga os ciclistas a circular junto às bermas. Tal situação pode dar origem a acidentes graves se, por exemplo, ao abrir a porta de um carro estacionado, atingir a bicicleta. A maioria dos códigos europeus já abandonou esta regra, deixando ao ciclista a responsabilidade de escolher as condições mais seguras em cada situação. Em França e na Bélgica, por exemplo, aqueles estão mesmo proibidos de circular perto das bermas e de carros estacionados.

Perguntas e Respostas

 
»» Preciso de carta ou licença?
Não, mas deve conhecer o código da estrada, sinais e regras de circulação.
Leve o bilhete de identidade ou outro documento de identificação.

»» Devo ter matrícula e seguro?
Não. Estes só são exigidos para veículos motorizados.

»» Devo usar capacete?
A lei não o exige, excepto no transporte de crianças (estas devem seguir
numa cadeira própria e com capacete homologado). Mas convém usar
capacete e campainha para sua segurança. Obrigatórios são as luzes e
reflectores, à noite ou com fraca visibilidade, como nevoeiro.

»» Posso ouvir música no MP3 enquanto ando de bicicleta?
Sim, desde que use auscultadores apenas num ouvido. Telemóveis, só
com sistema de “mãos livres” ou um dos auriculares no ouvido.

»» Posso circular nos passeios?
Não. As bicicletas devem circular na estrada e nas ciclovias quando existam.
Nos passeios, bermas e pistas pedonais é proibido andar de bicicleta.
Nas passadeiras, deve atravessar com o velocípede pela mão.

»» Preciso de reboque para transportar bicicletas no carro?
Não, pode usar um suporte para o transporte no tejadilho ou na retaguarda
do automóvel. Tenha o cuidado de não tapar a matrícula e a iluminação,
nem ultrapassar a largura do carro.

Na cauda do pelotão
●●● Enquanto os direitos e a segurança dos ciclistas não forem assegurados pela lei, o actual código da estrada não promove a utilização generalizada da bicicleta.
●●● Talvez por isso não seja de estranhar que, segundo dados de 2002 do Eurostat, apenas 6% dos portugueses entre 15 e 34 anos utilizem regularmente este meio, contra uma média europeia de 15 a 18% (só os gregos ficam atrás, com 3 por cento). E não se pode culpar o relevo acidentado das nossas cidades. Veja-se o caso dos austríacos e alemães, cujos países não são planos e, mesmo assim, têm taxas de utilização de 40% e de 29%, respectivamente.
●●● Outros países são também exemplos a seguir no capítulo da legislação, que protege os ciclistas e incentiva esta prática, como forma de amenizar o tráfego nas cidades. Os mais activos são a Alemanha e a Bélgica: obrigam os condutores a manter uma distância de segurança de, pelo menos, 1,5 metros ao ultrapassar uma bicicleta (norma também seguida em Espanha). Além disso, sempre que viram à direita, devem assegurar-se de que não cortam o caminho a uma bicicleta que segue em frente, regra aplicada também na Dinamarca. Destacam-se ainda medidas como a passagem de ruas de sentido único para os dois sentidos, apenas para velocípedes, ou a permissão de ultrapassar pela direita, em caso de trânsito lento, adoptada na Suécia.

Consumidores exigem
●●● Há muito a fazer pela segurança dos ciclistas nas estradas nacionais. Permitir que circulem sem ser junto à berma é o primeiro passo para não serem atingidos se a porta de um carro estacionado abrir. Mas dar-lhes prioridade quando seguem pela direita é também uma alteração urgente ao código da estrada. É fundamental exigir uma distância mínima de 1,5 metros para ultrapassar bicicletas pela esquerda e permitir aos ciclistas circular lado-a-lado, com as devidas precauções.
●●● Para sua segurança e de quem usa a via pública, os ciclistas deveriam ter alguns deveres. Impõe-se formação sobre sinais e regras de trânsito em aulas de prevenção rodoviária, com direito a uma licença de condução especial para bicicletas. Deveriam também ser obrigados a contratar um seguro de responsabilidade civil, para cobrir danos a terceiros: por exemplo, atropelamentos e automóveis riscados.

Bicicletas na estrada – Coimas

€ 60 a € 300

  • Não ceder passagem a veículos motorizados (nas devidas regras faladas anteriormente)
  • Falta de documento legal de identificação

€ 30 a € 150

  • Conduzir com as mãos fora do guiador
    (excepto para assinalar manobra)
  • Levantar roda no arranque ou em circulação
  • Seguir a par com outros ciclistas fora das ciclovias, prejudicando o trânsito
  • Circular afastado da berma ou passeio
  • Circular sem luzes em caso de visibilidade reduzida

Fonte: http://www.deco.proteste.pt/direitos/20090101/bicicletas-na-estrada-Attach_s547291.pdf

Hino BTT

4 de agosto de 2009 Deixe um comentário
Encontrei esta pequena pérola no Blog dos companheiros FazVergonhasBTTeam
Está piroso mas divertido! Para ouvir com o som no máximo…
Com calor
 
  
 
Por isso já sabem…
Deixem-se de tretas e forças nas canetas!
Piscadela
 
Categorias:Música