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Archive for julho \31\+00:00 2009

Pedals de FOC – Dia 4

31 de julho de 2009 Deixe um comentário

24 Junho 2009

Son – Viella
 
Para ler o relato completo do dia clique no link abaixo…
[Crónica] Pedals de FOC 2009, by Froids – DIA4 – Ficheiro PDF (Clicar em "Abrir")
 
Seguem algumas das fotos da jornada…

No inicio da jornada pelo Cami del Calvari…

No Cami del Calvari! Soberbo, fantástico, precioso… Descida alucinante…

Ainda no Cami del Calvari, todo ele ciclável haja a perícia necessária…

Já dentro do Bosque del Gerdar…

Não ciclável por vários motivos ehehehehe…

Na ponte de Barranco de Cabanes…

Barranco de Cabanes…

Bosques de Piño Nero – Pinheiro Negro

NÃO CICLAVEL. É reserva Integral! Há que respeitar…

De passagem pela povoação de Sorpe…

Sendero à saída de Sorpe…

Durante a subida para Isill…

Alós d’Isil…

Tranquila e majestosa subida para Bordes d’ Isil…

Levemente mas sempre ascedente…

Um descanso…

Passeando por Bordes d’Isil…

Foto tirada a pedido a um casal de namorados…

Vistas do Maciço Pirenaico Francês. Pic de Bassiero no centro da imagem…

Cores fascinantes ja dentro da Reserva Natural L’ Alt Aneu……

A caminho do Santuário de Montgarri…

Santuário de Montgarri e Refúgio Amics de Montgarri…

“A montanha é mais bonita com flores

que com papéis. Deixa-a

como a haveis encontrado.

Assim amanha os pássaros não terão

que se perguntar ?Quem passou por aqui?”

As despedidas dos companheiros Bascos…

Deixando Montgarri para trás…

A chegar ao Planalto de Beret surge este ilustre anónimo…

Depois de cravar umas festas no focinho, segue o seu caminho, impávido…

Algo que não estou muito habituado a ver no chão e assim perfilados…

A cruzar a Estância de Ski Baqueira/Beret…

GR211, algo de sublime…

Depois alargava e corria solto e desenfreado montanha abaixo…

Por muitos e muitos quilómetros…

No inicio do single-track que levava a Bagergue…

Povoação de Bagergue…

Trilho duro e pedregoso antes de Unha…

Subida a Garós, das ultimas de toda a jornada…

Um single-track algo perigoso, à beira de um abismo com mais de 20 metros…

Reparem na altura do trilho VS cabos eléctricos…

Mas do melhor. As vistas de onde vínhamos. – Lembram-se dos cabos??

E depois de cruzada a ponte de Garona…

Estava novamente à porta da PdF, feliz da vida! Foto sacada por Pep…

 
 

Tendo começado a pedalar às 08h40, terminei pelas 17h15 com 2h40 de paragens pelo meio. Subi um total de 1480 metros de subidas e 1900 metros de descidas num total de 64.5km.

 

Cumpri na íntegra o percurso original que me tinha proposto e fi-lo sem ter um único furo ou queda, sendo a relatada troca de pastilhas de travão o único apontamento sobre mecânica que existiu durante todo o trajecto.

 

Local de pernoita

Camping Verneda

http://www.campingverneda.com/

 

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[Crónica] Pedals de FOC 2009, by Froids – DIA4 – Ficheiro PDF (Clicar em "Abrir")
 

[FIM!]

 

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Pedals de FOC – Dia 3

31 de julho de 2009 Deixe um comentário
23 Junho 2009
Espui – Son 
 
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[Crónica] Pedals de FOC 2009, by Froids – DIA3 – Ficheiro PDF (Clicar em "Abrir")
 
Seguem algumas das fotos da jornada…

A povoação de Espui…

Os Bascos, Yonlander, Hiker – atrás de Yon – e Gosom…

O Vall Fosca a ficar lá em baixo…

Já levava 3! 3Dias de jornada e 3km a subir desde que saíra do hotel…

A página da historia que mais demorou a ser virada…

A cabeceira do Vall Fosca começava a perceber-se…

O primeiro “gancho” a doer a sério! Mais paredes destas haveriam de surgir…

A subida continuava…

A moldura que ora estava nas minhas costas, ora bem à frente dos meus olhos…

Espui e a serpente…

Ao pé daquelas pedras, nova secção a matar…

A 3ª e ultima parede em forma de ferradura…

As vistas que o horizonte abrangia…

O corpo da serpente… venenosa! Espui ainda visível no vale lá bem em baixo…

Ainda faltava…

José já se encontra visível na imagem. Onde está o Wally?

Auto-retrato…

A metros de atingir o tão ansiado lugar…

No Coll del Triador, a 2138m de altitude.

José chega 45minutos depois…

Assim como Ken e Alex, os últimos do grupo a atingirem tão almejado…

Uma última foto antes das despedidas…

Saindo do Coll del Triador, já sosinho outra vez…

A caminho do Coll de La Portella, tecto da PdF com os seus 2268m de altitude…

Cavalos…

E uma intensa descida em gravilha, rapidíssima…

Mais cavalos…

Um recanto, uma curva e segue-se nova subida…

O Pico Montsent de Pallars e a bela e rápida pista descendente que vinham seguindo…

E a dura subida que se seguiu…

No Coll de La Portella, situado a 2268m

A caminho do Coll de La Creu de L’Eixol, localizado a 2232m

Auto-retrato no Coll de La Creu de L’Eixol…

Iniciando a descida pelo Vall d’ Espot…

Descendo pela pista de ski nórdico Forcall da Estância de ski de Espot…

Até à povoação de Espot…

Subindo para Estais e Jou… Pistas de Espot bem marcadas ao fundo na montanha…

Passada já estava a povoação de Jou…

Belas paisagens do Vall d’Aneu…

Vistas sobre o lago com o Parque Natural L’ Alt Pirineu ao fundo…

A menos de um quilómetro do destino do dia…

Povoação de Son, onde dormiria na casa Masover…

Gosom, Hiker e Yon! Os companheiros Bascos com o seu instrumento de “bebida”…

 

O início da tirada de hoje foi às 8h em ponto e acabei por chegar ao final no exacto momento em que o relógio acusava as 16h30. Para completar os 54.5km demorei 8 horas, das quais 2h30 foram à sombra a descansar. Trepei um total de 1611 metros e acumulei um total de descidas na ordem dos 1485m.

 

Local de pernoita

Casa Masover

http://www.casamasover.net/principal.htm

 

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[Crónica] Pedals de FOC 2009, by Froids – DIA3 – Ficheiro PDF (Clicar em "Abrir")

[Contiuna…]
 
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Pedals de FOC – Dia 2

31 de julho de 2009 Deixe um comentário
22 Junho 2009
Gotarta – Espui 
 
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[Crónica] Pedals de FOC 2009, by Froids – DIA2 – Ficheiro PDF (Clicar em "Abrir")
 
Seguem algumas fotos da jornada…

Pelas 07h00 da manha era este o panorama desde a sala de refeições…

Já com a TV3 lá por casa. Chegaram tarde, já não havia anda…

Na foto da praxe falta Kharim, pois era quem sacava o retrato…

Depois de passada Raons, a caminho de Malpás…

José e Amparo com Pep depois de carimbar mais um Controlo, em Castellars…

A povoação de Castellvell de Bellera, vista desde Castellars…

Eu, Kharim e Ken Hogan. Um Português, um Espanhol e um Inglês… – Onde é que eu ouvi já isto?

“I don’t mind walking uphill” – Dizia Ken com ar descontraído…

Kharim antes de uma secção de duras rampas…

Talvez pelo sabor do protector solar esta “menina” gostou da minha mão…

Já depois da povoação de Sas…

Na subida para o Coll de Sas, situado a 1518m de altitude…

As vistas para Oeste, com o Parque Natural da Maladeta e Pico Aneto ao fundo…

Coll de Sas, a 1518m

Kate inicia a sua “rápida e magnifica bajada”…

Amparo e Kate deliciadas apreciando o Prat d’ Or enquanto chega Kharim…

Povoação de Sentis, com a continuação da nossa descida serpenteante vale abaixo…

Esperando pelo almoço na Casa Batlle em Les Esglèsies! Bocadillos para todos…

A povoação de Les Esglèsies vista do início da subida para Buira…

Pai e filha, os meus únicos companheiros da tarde…

Kate subindo…

A cancela marcava o final do bom piso! Para cima seria diferente…

Uma zona bastante dura pelo piso bastante pedregoso…

Simplesmente fabuloso…

Junto ao Tossal del Portel, a 1541m

Para depois poder pedalar um bocadinho…

E rapidamente estava de novo ao pé dos meus companheiros…

Esperar mais um pouco…

E eis que já ali estão outra vez…

Kate no Coll d’ Oli, situado a 1525m de altitude. Onde o JPS se perdeu…

Sendero exemplar que nos levaria até à pequenita Ermita del Coll…

Umas zonas técnicas e outras mais fáceis mas não menos espectaculares…

Ken fazia o que podia com um piso demasiado duro…

Povoação de Astell, onde ainda haveríamos de passar…

À porta do C4, o ar de visível cansaço em Kate e o de apreensão estampado no rosto de Ken…

 

No final do dia e fazendo contas pelos dedos, subimos um total de 1647m e descemos 1580m. Foram precisas 11 horas para vencer a miserável distância de 52km, incluindo paragens.

 

Local de pernoita

Hotel Montseny

http://www.pallarsjussa.net/montseny/

 

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[Crónica] Pedals de FOC 2009, by Froids – DIA2 – Ficheiro PDF (Clicar em "Abrir")
 

[Continua…]

 

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Pedals de FOC – Dia 1

31 de julho de 2009 Deixe um comentário
21 Junho 2009
Viella – Gotarta 
 
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[Crónica] Pedals de FOC 2009, by Froids – DIA1 Ficheiro PDF (Clicar em "Abrir")
 
Seguem algumas fotos da jornada…

Km0 – Inicio Oficial da Travessia “Pedais de Fogo”…

Et ça commence! Foto por Kate Hogan

Parte inicial do percurso junto ao rio Salenques…

O casal de Barcelona com o seu tandem “dôble”…

A “pareja” de Barcelona e o “tio” madrileno que seguia também em solitário…

Na ponte de Forcat…

Os apetrechos de navegação…

Os primeiros senderos, como por aqui são conhecidos…

Povoação de Vilaller no Vall d’Barravés…

Vistas ao longo da subida. O pico da direita é o Tossal de l’Orri…

Ainda a subir para o Coll de Serreres…

A chegar à passagem para o Vall d’Boí, o Coll de Serreres, a 1354m…

Cores vibrantes e poderosas. Vistas exuberantes até onde a vista alcançava…

À minha esquerda ficava a cabeceira do Vall d’Boí…

E o que ia ficando para trás…

Lugar do “Choque Eléctrico”…

Os trilhos 250m atrás eram vermelhos ainda…

Povoação de Llesp…

Camí del Aígua…

Camí del Aígua…

Camí del Aígua…

Povoação de Iran ficando para trás…

Ermita de Sant Salvador, no Coll de mesmo nome, a 1399m de altitude…

Descida em estradão de gravilha para a povoação de Gotarta…

A escassos metros de entrar na pequena vila de Gotarta…

Gotarta…

Um dos recantos de pequenina povoação…

A chegar à Casa Vilaspasa em Gotarta…

À porta da Casa Vilaspasa de Mercês. Uma anfitriã super, parecia nossa mãe…

As vistas desde o meu quarto! Sou um cão com sorte no que refere este assunto…

Sala de refeições com uma mesa apenas, privilegiando o convívio…

Terraça da Casa Vilaspasa…

 

 

O final deste primeiro dia pautou-se por uns singelos 47.5km, com um acumulado de subidas de 1227m e 1592m de descidas, que percorri num total de 6h30, incluindo 2h15 de paragens.

 

Local de pernoita

Casa Vilaspasa (Turismo rural)

 

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[Continua….]

 

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Pedals de FOC – Dia 0

30 de julho de 2009 Deixe um comentário

20 Junho 2009

Viella – Bossosts – L’Artiga de Lin – Viella  

 

Eram perto das 11 horas quando me decidi a almoçar.

Ao contrário do dia anterior a manha nasceu solarenga e acabo decidido em ir dar um passeio até à povoação de Bossosts, – Bossòst em Castelhano – localizada a 18km da fronteira com França e onde começavam uns trilhos marcados para BTT, com vários níveis de dificuldade, tipologias de terreno e “público-alvo”. Vinham identificados num mapa daqueles que me foram entregues na PdF e já que ali estava pertinho resolvi explorar o que podia ser uma hipótese para ocupar parte da manha do meu último dia de estadia em Viella, antes de zarpar rumo a casa novamente.

Tinha planeado dar uma voltinha pequenina só para espairecer e tinha encontrado um trilho de 14km, com pouco mais de 500m de acumulado, através de uma zona de bosque, muito técnico. De nível preto que eu sou exigente, mas que parecia ouro sobre azul para o fim pretendido.

 

Povoação de Bossosts…

Ruas da pacata vila…

Bureau du Tabac em Bossosts. Vendia tudo, até moinhos e xiloms para fumar cannabis e derivados…

Centro de BTT do Vall D’Aran…

Um sem fim de percursos de BTT marcados no vale totalizam mais de 1000 kms identificados, mantidos e tratados. E isto só num único vale…

A anos-luz do que se faz por cá! Sem dúvida, um exemplo a seguir.

 

Enquanto me entretinha com o almoço fui divagando sobre o que acabara de ver.

O placar indicativo mostrava claramente e sem qualquer piedade a seguinte indicação:

Trilho Nº4; Nível: Técnico / Cor: Preto; Dist: 14km; 517m Total de Ascenso; Tempo de duração: 4H (!)

 

O BTT bem presente e muito acarinhado por aqui…

 

“Porra!!!” – Foi o que me saltou da boca ao arreganhar os olhos para o mapa enquanto lia a descrição geral do trilho.

 

Estava fora de questão!

Imaginando a cena em que me ia meter quase me dava vontade de rir!

Eu gosto de trilhos técnicos, mas transcende-me o que será necessário para efectuar tal recorrido. É que por experiência própria, eu sinto sempre a necessidade de acrescentar mais 30 a 45 minutos – no mínimo – aos tempos dados pelos espanhóis, isto a julgar pelos horários das escaladas e das ascensões em montanha de nuestros hermanos. Sempre 1 hora a mais em média… Deverá ser igual nisto dos bttês.

 

Um trilho pequenino de 14kms que exigia quase 5h para lhe dar a volta… Pois sim…

A cada garfada que engolia a ideia parecia-me mais absurda!

 

Decido arrancar direito a uma povoação que tinha visto da berma da estrada, de nome Arrós. Esta revelou-se uma pequena pérola e com uma vista absolutamente divinal.

Uma voltinha breve pela minúscula vila para desmoer do calórico almoço – Massa, claro está! Qualquer coisa semelhante a Lasanha Verde – Umas quantas fotos da belíssima Iglesia de Santa Eulària d’Arròs e sigo caminho para um lugar chamado de L’Artiga de Lín, um Santuário em plena montanha!

 

Rosas em Arrós…

Plaça Major de Arrós…

Iglesia de Santa Eulària d’Arròs…

 

A caminho haveria ainda de conhecer as quedas de água Uelhs Deth Joeu, provenientes do glaciar do Pico Aneto e que desaparecem no Forau de Aigualluts, uns metros valentes abaixo do pico rei dos Pirenéus, antes de reaparecerem aqui, espantosas e pujantes de força!

 

As águas glaciares das Uelhs Deth Joeu…

Uelhs Deth Joeu…

Placar indicativo do Sistema Cársico Detlh Joeu…

 

Durante a subida para L’Artiga tive pela primeira vez durante estes dias a companhia de cavalos, muitos, que pastam soltos por onde bem lhes apetece. Belíssimos animais, exuberantes no porte mas donos de uma serenidade contagiante.

 

Durante a tranquila subida até l’Artiga de Lín…

 

Ao chegar ao topo da pista asfaltada que leva a l’Artiga encontro-me pela primeira vez durante estes dias no meu ambiente de eleição, a alta montanha. Quando o bosque começa a ceder lugar ao reino da pedra, neste ambiente de transição entre um mundo e outro, este ambiente em que inspirar fortemente deixa marcas inapagáveis.

Este ar que vicia e que atrai.

Que me atrai invariavelmente a estas paragens há mais de uma década, ano após ano, aventura após aventura. Que me atrai às paragens mais altas, àquelas paragens em que se avistam os pássaros pelas costas, àquelas alturas em que podemos realmente caminhar nas nuvens e acima delas, muito acima delas…

Sítios em que a harmonia ainda reina, paragens e lugares onde o mundo ainda faz algum sentido.

 

l’Artiga de Lín…

 

 

Depois de umas horas de contemplação era hora de voltar a Viella, para dar entrada no Hotel Pirene, deixar a minha menina no parque de “Bicis”, jantar e dormir que amanha bem cedo começaria a minha aventura como Pedalante de Fogo por trilhos e caminhos dos Pirenéus Centrais, atravessando as províncias de Lérida e Huesca e as comarcas de Baixo Ribagorza, Alto Ribagorza, Pallars e Pallars Sobirá. Esta pequena travessia percorre todo o Parque Natural de Aiguestortes, uma das mais maiores e mais antigas zonas protegidas daquela cadeia montanhosa.

Tinha cerca de 230 quilómetros pela frente, cujo somatório de ascensões diárias previa mais ou menos 6000 metros de desnível positivo a vencer em quatro dias de jornada, com cotas tão altas como os 2.626m do Coll de la Portella e com subidas como a do Coll del Triador, com perto de 1100m de desnível vertical a vencer em pouco mais de 10 quilómetros, contínuos e duros, sem misericórdias, sem complacências…

Se algo de bom houvesse em tão redondo conjunto de dígitos só podia residir no facto que o acumulado total de descidas era ainda superior…

 

Subo ao meu quarto depois de guardar a bike num espaço destinado a isso mesmo.

Os alforges, esses, continuavam ainda por arrumar e apenas montaria os mesmos de manha já na boca sul do túnel pelo que a arrumação dos ditos ficou para último plano.

 

Vistas desde o meu quarto no hotel Pirene…

Um close-up…

Mais vistas da varanda do meu quarto…

 

Com tudo preparado entrego-me voraz ao buffet, preparado para comer por dois.

É verdade que já tinha petiscado alguma coisa a meio da tarde, mas estava com uma fome das antigas quando soou a sineta às 20h30.

Já não me lembro do que comi ao certo. Comi, isso é verdade, um pouco de tudo o que havia! Massa, carne, peixe, enchidos, queijos, saladas, fruta, doces e gelados, enfim… Água a rodos e um copinho de vinho tinto para provar a “pomada” local.

 

Imaginem-se V.Exas com um banquete em forma de buffet, self-service, depois de um dia inteiro de turismo e com um almoço no bucho que já lá ia há horas…

 

Arrumo duas bananas e uma maça como posso dentro dos bolsos, levanto-me e sigo a dar uma espreitadela no parque de “bicis” e apurar que a minha menina já dorme descansada ao lado de mais umas quantas primas que não estavam lá quando cheguei.

O parque estava fechado e tudo estava tranquilo.

Tudo menos eu.

Este nervoso miudinho de sempre que se apodera da mente e progressivamente do corpo!

A incerteza no desfecho da aposta que se fez connosco próprios, o nervoso que nos mantém alerta e me mantinha a mim, agora, desperto como um morcego, numa altura em que já deveria estar a dormir…

 

Acabo por conseguir limpar a cabeça das dúvidas da treta e do costume… 

 

“Tenho quase de certeza companhia amanha no arranque, e depois vai-se vendo como corre! Não há-de ser nada de mais… Mesmo que não tenha força nas pernas, hei-de arranjá-la noutro lugar!” – Foi das últimas coisas que me lembro de pensar…

 

 

Local de pernoita:

Hotel Pirene

http://www.hotelpirene.com/web/index.php?atal=0&hizk=1

 

[Continua…]

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Pedals de FOC – Dia X

30 de julho de 2009 Deixe um comentário

19 Junho 2009

Seixal – Viella

 

Os mais de 1250 quilómetros que unem o Seixal à pequena cidade Catalã no meio dos Pirenéus foram feitos ao sabor do constante zunir dos pneus da skoda no escaldante asfalto, ganhando vida própria embalada pela canção da conquista, do desafio em busca de uma liberdade tão utópica quanto cobiçada. Semanas de preparativos e antevisões mentais, acompanhadas e servidas à sobremesa por vídeos e relatos perdidos nesse mundo virtual da internet estavam, agora e apenas, a algumas horas de distância…

 

Abalei perto do final de tarde para viajar de noite e poupar no calor, mas ainda assim fui apanhar uns singelos 31ºC na planura Madrilena, situação que se manteve até perto de Zaragosa, com o relógio a rondar, por essa altura, as 02h30 da madrugada!

De Ar Condicionado ao rubro seguia fugaz rumo ao destino final.

Deduzo que devido ao tórrido calor, a certa altura os mosquitos eram tantos, tantos, tantos que tive por mais que uma vez, parar e raspar as carcaças moribundas dos mesmos dos faróis para conseguir ver alguma coisa na imensidão escura e desértica daquelas auto-pistas.

 

Foi em qualquer coisa como 16 horas de viagem que venci o que me separava de uma semana no éden.

 

A passar o túnel de Viella…

 

Apesar do belíssimo tempo durante todo o trajecto, à entrada no Vall D’Aran fui contemplado com um nevoeiro sombrio, gotas gordas carregadas de água caiam daquela cortina acinzentada e densa, um ambiente que pesava no esqueleto de tão húmido que estava.

 

O panorama na boca norte do túnel, já no Vall D’Aran pelas 11h da manha…

Saída e entrada do Camping de Forcanada, umas horas depois…

No Camping Forcanada. Depois de montar a tenda à chuva esta cessou de cair…

 

Com o passar das horas, o espesso nevoeiro dissipa lentamente, deixando surgir vagarosamente um dia prazenteiro de estio. Conheço bem este microclima de outras aventuras por zonas vizinhas a esta. De manha um denso nevoeiro, depois limpa progressivamente até ao final de tarde quando por norma surgem as secas trovoadas de verão, tão típicas da alta montanha durante estes meses quentes e húmidos.

É típico o trajar calções e impermeável em simultâneo e assim foi comigo também, durante este primeiro e segundo dia em Viella.

 

Entretanto a fome ia dando sinais de estar claramente a ganhar terreno no lugar da pança.

Com o local de pernoita tratado, tenda montada e depois de descansar um pouco da viagem arranquei até à antiga e característica povoação de Vielha – Diz-se Viella em Catalão. Uma volta pela cidade para me situar e para me envolver com toda a conjuntura com que me presenteavam os sentidos.

 

Sim, porque com o limpar do dia começava lentamente a formar-se no horizonte uma indiscutível e cruel verdade. Para onde estendesse o olhar, este ia invariavelmente acabar no topo daqueles enormes maciços montanhosos, muitos metros acima, suspensos nas alturas.

 

“Para sair deste buraco, não há alternativa senão subir…

 Isto é que vai ser gozar!” – Ironizava alto enquanto brincava com o GPS…

 

Esta certeza surgiu avassaladora. Tudo à volta eram “paredes”, ponto final.

 

Deslumbrado com a exuberante paisagem foi um instante até me suspender desses pensamentos mais sádicos e começar seriamente a preocupar-me com outros, como por exemplo, arranjar local aprazível para um bom almoço e não muito caro de preferência!

 

O centro antigo de Viella…

Com o rio Garona sempre presente…

A praça principal de Viella, onde almocei com vista para a Igreja Paroquial de Sant Miquèu, datada do Séc.XV…

Ponte de Gerona, nas traseiras da Oficina Pedals de FOC…

 

A meio da tarde fui à procura da oficina da Pedals de FOC (PdF), tratar de falar com o Pep, levantar as minhas coisas – Forfait, Mapas, Livro da “ruta”, roadbook, e mais uns brindes – e acima de tudo começar a preparar-me mentalmente para o que estaria por vir e, esperava eu, recolher alguma informação importante sobre a jornada que se aproximava a passos largos.

 

Loja da “Pedals de FOC”. Finalmente estava ali à porta…

 

Com tudo tratado, e com muitas dicas e informações bastante úteis, fui para “casa” rever no mapa o itinerário da passeata, onde estavam localizados os controlos, as dormidas, as subidas duras e as muito duras, mas acima de tudo verificar se os tracks que tinha obtido na Net estavam conformes com o traçado original do percurso que pretendia seguir – existem 9 variantes possíveis – porque não sabia ainda se me iria entender com o roadbook e com o Livro de Ruta, apesar das indicações exemplares dadas por Pep para uma leitura mais ou menos confiável no estranho livrinho.

Fazia intenção de navegar exclusivamente através do Livro, mas caso adviesse alguma situação de dúvida, o Orégão seria uma ajuda extra. Além de que tinha obrigatoriamente que o levar pois não tenho outro sistema de contagem de distâncias, e os roadbooks vivem disso. Da medição do total de Kms, dos parciais percorridos entre um ponto e outro e a altitude desses pontos no mapa. Depois têm um pequeno desenho que indica a direcção a seguir assim como outros pontos de interesse e que ajudem na navegação.

 

Entre outros afazeres, testo o sistema de fixação do roadbook, recoloco o GPS assim como dou uma última revisão no suporte dos alforges e já depois do teste final com a bike totalmente equipada, assumo ter a restante equipa – entenda-se máquina a pedais – pronta para o que se avizinha.

 

O dia terminaria assim pelas 19h00 locais, mais coisa menos coisa, com a janta a ficar a cargo do bar do camping onde tinha escolhido pernoitar.

Um “bocadillo” gigante de presunto local e queijo também da região embrulhada em pão de lenha a estalar, acompanhada de uma enorme travessa de salada Catalã e duas Colas fresquinhas. Uma iguaria, mas uma daquelas iguarias que dão para o jantar e para o pequeno-almoço do dia seguinte. Menos-mal, já que marchou o que havia e do prato restou apenas o fundo. O restaurante ainda não servia jantares àquela hora – maldita hora espanhola (!) – e eu estava a começar a ficar com fome mas também seriamente cansado pela dura jornada passada ao volante da caixa com rodas. Sempre estava quase à 24h sem pregar olho, embora tenha ferrado umas duas horitas debaixo do calor da meia-noite numa estação de serviço deserta, onde nem gasolina havia, muito perto de Madrid.

 

Final de tarde já muito cinzento junto ao rio Garona…

 

Às 19h30 já estava deitado dentro do saco-cama a ouvir as pesadas gotas que pareciam despejar o céu, a compasso e vagarosamente, sobre o tecto da minha tenda, sobre as copas das árvores, sobre todo o lado… Tão pesadas que abafavam o som do revolto rio, paredes meias com a minha “frágil” e provisória morada.

 

Tinha recomeçado a chover quando estava a manjar. E pelo ar da coisa parecia que estava para ficar…

 

Começava assim, e só aqui finalmente, a desembrulhar o rebuçado que trazia guardado na algibeira. O seu completo sabor só haveria de provar nos dias seguintes.

Um rebuçado que demorou a ser degustado convenientemente, mas que me deixou na boca e na memória mil e um sabores, mil e uma sensações.

A cada volta que lhe dava as papilas rejubilavam de prazer!

 

Local de pernoita:

Camping Forcanada

http://www.campingforcanada.com/es/index.aspx

 

[Continua…]

 

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Uma pequena homenagem…

24 de julho de 2009 Deixe um comentário
Esta é uma pequena homenagem à minha grande companheira de aventuras…
Milhares de quilometros percorridos, tantas horas de prazer que se tornam dias, semanas e meses seguidos, muito sofrimento e muito suor.
Paixão a rodos e genialidade sobre rodas!
 
Na praia de S. Julião a trabalhar para o bronze…
Até ao fim do mundo…
 
Uma pequenina homenagem a uma máquina extraordinárial!
A minha SCOTT Genius MC20!

 

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A Vingança do Espichel

24 de julho de 2009 Deixe um comentário
 

A Vingança do Espichel”

No Cabo das Pedras com a Santa Malta

O despertador toca às 06h15 da matina. Por entre uma ramela e outra descubro a claridade que entra já pelas frestas dos estores meio-corridos da janela do quarto.

As gatas continuam deitadas cada uma para seu lado, mas assim que me percebem acordado saltam num foguete para o chão na sua pedincha matinal e diária pelo seu apetitoso pequeno-almoço. Tropeçando nelas lá me dirigo para a cozinha quase mecânicamente, e uma vez aprontada esta tarefa é hora de embrulhar mais dois croissants com queijo e dois pacotes de leite para o nosso pequeno-almoço.

Meu e o da Rita que entretanto também já se debatia com a preguiça da hora matutina, mas num ápice estamos já os dois de licras vestidas. Armas e bagagens prontas para mais uma passeata de bike, e foi assim que às 07h15 arrancávamos direitos ao Cabo Espichel.

No céu brilhava um convidativo céu azul, completamente limpo de qualquer farrapo branco que pudesse fazer lembrar uma nuvem. E ainda bem, já que a voltinha de hoje estava apelidade de “A vingança do Espichel” e isto nada mais devido à enorme carga de água que apanhámos na última vez que por lá pedalámos juntos. Juntos, entenda-se, com a Santa Malta, porque eu e a Katita já tinhamos tido o nosso ajuste de contas com tais preciosos trilhos.

A Katita não partilha exactamente desta minha opinião, apelidando inclusive a zona como o “Cabo das Pedras”.

Seria pois a primeira estreia da Katita numa voltinha, daquelas rotineiras, com a Santa Malta.

Motivo mais que suficiente para que a ânsia no peito da Katita fosse enorme.

Cada vez maior à medida que os nossos companheiros iam chegando. Primeiro o Rui, depois o Morgado, depois mais um, depois mais outro… Por quem se esperava, chegaram todos. Incluindo o maluco do Luis, e mais outro companheiro, que foram desde casa a pedalar e chegaram à hora combinada, com uma “humilde” média horária, à qual pouco faltava para chegar aos 30km/h. Ainda antes do Júlio!

 

Primeiros metros com o dia a prometer calor…

 

Pouco devia passar das oito quando começámos a pedalar, guiados pelos trilhos do costume sob a alçada mestra do Cédric. No total, onze companheiros fizeram-se ao caminho, inclusive a única menina no grupo. A Rita sabia que tipo de trilhos, quais as subidas e quais as descidas que iria enfrentar hoje, já lá tinhamos andado, os dois, apenas uns dias antes.

E também sabia que era durito.

Muito sobe e desce, muito técnico e principalmente com muitas pedras. Portanto nada ideal para quem iria, ainda por cima, pedalar pela segunda vez com pedais de encaixe. A primeira vez, ou melhor, a hora e meia de teste prévio que a Katita tinha realizado com os pedais de encaixe mal se poderá de apelidar de experiência, foi mais um breve “gosto” do que é na verdade.

Ora, posto isto, é normal que, ao enfrentar os caminhos do “Cabo das Pedras”, também conhecido como “Cabo Espichel” e de pés agarrados à bicicleta, a Rita hoje tremeu, no sentido literal da palavra, como há muito não tremia.

Tanta ansiedade aliada às dificuldades técnicas do percurso, com a bike agarrada à sola dos ténis transformou este no passeio mais duro que a Rita alguma vez teve pela frente.

 

Junto à pegada pré-historica que alguns dizem existir por ali. Ha quem diga que é a pegada do Tomac!

A Santa Malta pelos caminhos do Espichel…

A já tradicional foto de grupo…

Cédric com problemas para domar o espirito irrequieto da sua burra…

Rui Santos aos comandos da sua nova Giant…

Katita no final de uma zona "complicada"…

 

Uma manha com duas quedas. Para quem nunca tinha provado terra, a coisa prometia!

A primeira do dia algo aparatosa, com a Katita a cair dentro de uma regueira com quase um metro de profundidade e cheia de pedras e raizes afiadas. Felizmente, saiu de lá de dentro apenas com uma nódoa negra num dos ombros, acompanhada de uns poucos arranhões muito ligeiros.

Uns quilómetros mais à frente haveria de cair outra vez, desta feita devido à tardia lembrança de ter que “desencaixar” o pé. O meu grito de “desencaixa!!!” surgiu já em simultaneo com a Katita a virar a barcaça! Ficou deitada no chão, ofegante e a rir ao mesmo tempo. Bom sinal eheheheh! Mais uma queda sem mais que riscos nos cromados.

No topo da subida estava a Santa Malta à nossa espera e do Cédric, enquanto este se debatia com um furo!

 

Chinês logo seguido da Katita…


O Cédric a ajudar a Katita, fazendo-lhe companhia a pé nesta dura subida… 

O mais dificil estava já para trás.

Mas a longa subida que nos levaria a cruzar a estrada de asfalto que leva ao Cabo haveria de consumir as ulitmas forças da Katita. Era agora imperativo fazer um breve descanso. Embora as esperas da malta acontecessem sempre que assim era preciso, também arrancavam de imediato assim que os últimos reagrupavam. Como os ultimos eramos nós, a valente Rita pouco ou nenhum tempo teve de descanso. Isto aliado a um ritmo bastante superior ao que estava habituada levava a um cansaço evidente nas suas já muito rosadas bochechas.

 

A ultima longa subida antes da estrada…

 

Desviámos portanto direitos ao Farol do Espichel por trilhos e caminhos, daquela terra vermelha, cravejada de pedras cinzentas e afiadas. Umas grandes, outras pequenas, dando à superficie um aspecto quase lunar. Aliás é mesmo esse o nome pelo qual o trilho é conhecido: O trilho Lunar!

No entanto e ainda antes disso haveriamos de subir uma valente rampa de cimento para aceder à povoação de Azóia. Subidinha essa que a Katita fez pisando forte no pedal, ao invés de desmontar.

Saberia concerteza que seriam das ultimas forças que lhe restariam, mas eram também os ultimos metros que teriamos que ascender. Talvez este pensamento tenha ocorrido na cabeça da Rita, não sei. O que sei é que trepou a rampa toda como verdadeira louca!

Logo à frente, e já na povoação, nova paragem à sombrinha para hidratar e comer mais qualquer coisa que a fome já apertava.

Num tirinho percorremos o que faltava do Trilho Lunar até ao Farol, desviando no final deste novamente ao encontro do al-catrone, para alivio das perninhas da Katita e porque vimos o Julio passar na “bisga” com mais um companheiro na sua roda… Afinal também tinham encurtado o restante passeio. O Cédric resvalou numa raíz acabando por cair e magoar as costelas e um dedo, mas nada de grave, apenas uma esfoladela e mais uma “negra” para a colecção…

Segundos depois estavamos todos juntos outra vez! Desta feita prontinhos para atacarmos umas bifanas excelentes acompanhadas com uma coca-cola bem fresquinha em amena cavaqueira, na tradicional reloutte.

A Katita essa, apesar de muito cansada, estava delirante!

O grupo da Santa Malta é algo muito “à frente”! Um altíssimo espírito de companheirismo e um ambiente super descontraído faz com que todos se sintam em casa e sempre bem recebidos por este pequeno grupinho de amigos, do qual orgulhosamente me sinto já parte.

 

A galeria (pequena) de fotos pode ser vista aqui: “A Vingança do Espichel”

O Track GPS pode ser obtido aqui: Tracks GPS – SUL – “A Vingança do Espichel”

 

Aqui fica o pequeno filme que fiz desta aventura, espero que gostem!

  

http://www.youtube.com/watch?v=QD-UJZFoKuE

 

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Actualizações

23 de julho de 2009 Deixe um comentário
Como o tempo não para e também não estica como gostaria, tenho uma série de relatos que estão em fase de "construção"…
Editar fotos, escrever os relatos completos, montar os filminhos, editar e tratar os tracks GPS para disponibilizar. Todo esse trabalho leva algum tempo, o qual tenho deixado acumular. Pelo facto peço desculpas, mas a vontade de sair a pedalar é mais forte que passar horas em frente do computador relembrando os quilometros percorridos, por aqui e por ali.
 
Não deixem de ir passando por aqui…
Aventuras como a "Pedals de FOC", "A Vingança do Espichel", entre outras, estão quase a ver a luz do dia…
  
Boas pedaladas!
Piscadela
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O passeio dos tristes

7 de julho de 2009 Deixe um comentário
 
Em sintra há uma voltinha que, devido a um sem número de factores, ficou conhecida entre um determinado grupo de amigos como o passeio dos tristes.
 
Não vos deixais influenciar pela sugestão de tal nome. É de uma beleza grandiosa! Completa, é simples mas com a quantidade exacta de pequenas e pontuais dificuldades, apimentando alguns dos melhores single-tracks que esta zona da serra tem a oferecer. É praticamente plano, apenas surgindo aqui e ali uns desniveis mais acentuados, permitindo um passeio rolante e muito tranquilo…
 
Cerca de uma dezena de quilómetros de puro prazer.
 
Apresento-vos, sem mais demoras, mais uma das minhas "curtas"…
"O passeio dos Tristes"
 
 
Como o tempo estava mais de chuva que de sol, a escalada combinada para hoje acabou por ser adiada.
Esta voltinha surgiu como alternativa a uma tarde de sofá. Sim, porque eu e a Catita somos prevenidos e enfiámos as bikes no carro!
E diga-se de passagem que foi uma óptima opção e tempo muitissimo bem empregue!
Piscadela
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