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1ª Maratona BTT Sardoal
Com a companhia de verdadeiros amigos, o impossivel torna-se possivel e o impensável acontece!
Apaixonado
que sou pela zona de Abrantes, não podiia faltar a esta que prometia
ser mais uma bela volta por aquelas bandas! Prometia e cumpriu, e de
que maneira!
Trilhos fantásticos, single tracks de fazer perder a
cabeça, um percurso mais ou menos rolante permitiu-me disfrutar ao
máximo desta bela maratona em excelente companhia! O meu primaço esteve
sempre lá, sempre com altissimo espirito!
A restante malta, JP,
Sergio, as meninas todas, as novidades fresquinhas com que me
presentearam neste domingo formaram o culminar perfeito de um fim de
semana com mais de 150kms em cima do selim e a esmagar o aluminio dos
pedais! Desde confraternizar com completos desconhecidos até ao calor e
companhia de uma casa amiga, repleta de verdadeiros amigos! Memorável…
Este
fim de semana foi uma proposta que fiz a mim mesmo, para me relembrar
das forças que tenho, do que me faz viver e respirar, do que sou capaz
e de que sou capaz de o atingir. Enfim, um regresso ao meu "Eu" que
terminou da melhor maneira possivel, entre amigos, verdadeiros, entre
felicitações, abraços e beijinhos!
Soube-me bem,
rejuvenesceu-me a alma e encheu-me daquele alento necessário para levar
a vida avante até ao próximo projecto, até à próxima meta ou ao próximo
sonho! Seja ele qual for, esteja ele onde estiver!
Obrigado amigos! Que as estrelas que vos guiam nunca se extingam!
4ª Maratona Vale do Sado
Uma maratona como poucas que já vivi.
Uma organização
irrepreensível, abastecimentos com tudo o que se pode querer,
companheirismo, solidariedade e muito profissionalismo
proporcionaram-me uma prova durissima mas também memorável! Trilhos
fantásticos, a provar que o Alentejo é muito mais do que a vista
alcança.
Vivi no sábado uma aventura como há muito nao vivia em
cima da minha btt. Sofrimento quanto baste, uma boa dose de loucura,
muita vontade e alguns momentos de verdadeira comunhão com a natureza
foram os ingredientes desta magnifica maratona!
A solidariedade e
o espirito que une esta malta. Que nos une enquanto companheiros do
pedal, de aventura, que nos une nesta paixão e nesta vontade de cada um
se querer superar a si mesmo, sem pretensões, genuinamente, faz-me
sempre querer mais e mais, é viciante.
As distâncias maiores
provocam em mim um fascinio que não consigo explicar. É toda a
distancia fisica que se tem que percorrer, mas mais do que isso é a
força mental e capacidade de sacrificio que se tem que enfrentar. Numa
maratona de grande distancia somos sempre os unicos senhores de nós
mesmos e por muita força bruta que tenhamos essa não chegará
certamente. É nessas alturas em que o nosso "eu interior", sai e nos
mostra o caminho! Ou somos ou não somos capazes, mas depende apenas de
nós.
A sensação que se consegue depois disto, depois de cruzar a meta de tais aventuras, não se explica, sente-se apenas!
E se o facto de ter terminado em último lugar poderá fazer esboçar um sorriso a alguns "pseudo-amigos", digo apenas…
Estas sensações são as minhas vitórias e estas ninguém mas rouba!
Obrigado a todos !!
Podem ver as fotos desta prova organizada pelo BTT Clube Cegonhas do Sado, clicando no link: 4ª Maratona Vale do Sado
Eis que me conheces….
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio…
(…)
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo…
.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão…
Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflicta em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei…
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço…
(…)
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade… também.
(Oswaldo Montenegro)
O Limpaneves 